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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Em São Paulo,candidato José Serra afirmou que vazamentos violaram a constituição.


PT e Dilma "emitem declarações protocolares e falam com cara de pau",disse.

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, comparou na noite desta quarta-feira (1º) em São Paulo o caso da violação do sigilo fiscal da sua filha, Veronica, ao episódio semelhante que envolveu o caseiro Francenildo dos Santos Costa.

Em 2006, o caseiro, que trabalhava que casa supostamente frequentada por pessoas ligadas ao ex-ministro da Fazenda e atual coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT), Antonio Palocci, teve seu sigilo bancário violado.

Palocci foi acusado pelo Ministério Público de ter ordenado a quebra do sigilo, mas a denúncia acabou arquivada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Quando se viola o sigilo bancário de um caseiro, viola-se a Constituição. [...] Quando se viola o sigilo fiscal de uma filha nossa, está se violando sobretudo a Constituição. E não se perguntem quem é o Francenildo. O Francenildo são vocês. O Francenildo somos nós”, disse Serra.

Serra participou de um encontro de prefeitos em São Paulo. Segundo a organização do evento, 353 prefeitos de municípios paulistas participaram do encontro, sendo ao menos 11 de partidos no plano nacional integram a coligação de Dilma, como PSB e PDT.

A uma platéia de políticos, Serra investiu duramente contra Dilma. “Não sou uma fraude, não sou produto de uma fraude. [...] Não preciso de marqueteiro para mudar minha cara, meu pensamento e minha trajetória de vida [...] Nenhum pedaço de minha biografia precisa ficar trancado no cofre em época de eleição”, disse Serra, em referência ao fato de o processo que levou à prisão de Dilma durante o regime militar estar trancado em um cofre do Superior Tribunal Militar.

O tribunal diz que a restrição é para evitar “uso político” do material.

Em discurso em que chegou a chorar ao final, ao citar trechos do hino nacional e dizer que “não foge à luta”, o tucano reclamou que nenhum integrante da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência tenha se manifestado sobre a quebra de sigilo.

“Ninguém do governo do PT ou da campanha da minha adversária deu-se ao trabalho de pelo menos fingir que a situação é grave e vir a público dar satisfação”, afirmou.

Segundo ele, o PT e a campanha “emitem declarações protocolares e falam com cara de pau”.

Para tucanos, campanha ainda começa
Candidatos e líderes tucanos que discursaram no evento procuraram transmitir mensagem de otimismo aos prefeitos, ressaltando que a campanha ainda está no início.

“O Hélio Garcia [ex-governador de MG] dizia que eleição começa depois da parada de Sete de Setembro”, disse o candidato do PSDB ao governo paulista, Geraldo Alckmin. “Eu [quando candidato à Presidência em 2006] nessa época tinha 23% [nas pesquisas], quando abriu as urnas tinha quase 42%.”

“A campanha só começa quando o assunto da política e dos candidatos passa a freqüentar as conversas”, disse o candidato do PSDB ao Senado por São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira.

Aloysio disse que a “vitória em São Paulo é decisiva para a vitória no Brasil”, o que Serra também reforçou em sua fala. “Temos que ter um resultado eleitoral à altura do peso e da responsabilidade do nosso estado”, disse o candidato à Presidência.

Um comentário:

Rafael Crespo disse...

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