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sexta-feira, 16 de abril de 2010
Sobe para dez pontos vantagem de Serra sobre Dilma,segundo Datafolha
O pré-candidato do PSDB à Presidência José Serra amplia para dez pontos a sua vantagem sobre Dilma Rousseff, do PT, aponta uma pesquisa do instituto Datafolha que será publicada neste fim de semana.
No último levantamento realizado pelo mesmo instituto, divulgado no dia 27 de março, a vantagem de Serra era de nove pontos - em fevereiro, o ex-governador de São Paulo tinha apenas quatro pontos de vantagem sobre Dilma, a segunda colocada nas pesquisas.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Aécio prepara ato politico para receber Serra em Minas.
CAROLINA FREITAS - Agência Estado
Tucanos de Minas Gerais preparam uma festa para receber em Belo Horizonte o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. O ato político, marcado para segunda-feira, tenta fazer frente aos boatos de que o ex-governador de Minas Aécio Neves - preterido pelo partido para essa disputa - estaria pouco empenhado na eleição do paulista. Com um público estimado em 300 pessoas, o evento recebeu provisoriamente o nome de "Aécio aponta o caminho: Minas é Serra e Anastasia".
No Estado, segundo maior colégio eleitoral do País, Serra enfrenta o risco de voto conjunto na presidenciável do PT, Dilma Rousseff, e no candidato tucano ao governo estadual, Antônio Anastasia. A dobradinha foi apelidada de "Dilmasia". Em entrevista na semana passada, Dilma disse admitir essa possibilidade e chegou a sugerir que "Anastadilma" soaria melhor. Já Serra descartou a hipótese e disse que "Dilmasia parece nome de doença".
Coube ao presidente do PSDB-MG, Narcio Rodrigues, organizar a recepção a Serra. "Vamos mostrar aos eleitores mineiros que a eleição de Serra e Anastasia ajuda Aécio", disse Rodrigues. Apesar das tentativas de tucanos paulistas, Aécio nega-se a concorrer como vice na chapa presidencial e insiste em disputar o Senado Federal.
O evento vai marcar ainda a entrega a Serra de um plano de ação com foco em Minas. A ideia é que o documento, em fase final de elaboração, integre o programa de governo do presidenciável. Entre os pedidos dos mineiros estão obras viárias e a revitalização do Rio São Francisco, que nasce no Estado.
Serra confirmou nesta madrugada, via twitter, que estará em Minas Gerais na segunda-feira. Ontem, em visita à Bahia, negou que tivesse começado pelo Nordeste sua pré-campanha. "Não troquei Minas por Bahia, aqui estou fazendo uma visita. Em Minas vai ser mais do que uma visita. Não há nenhum ato político organizado aqui", disse ontem em Salvador.
Serra deve aproveitar a ida ao Estado para almoçar com empresários na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). À tarde, o presidenciável é esperado em um evento sobre economia verde do aliado PPS.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Serra lança pré-candidatura a presidência em Brasilia
Durante mais de uma hora, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, discursou para uma platéia de milhares de militantes em um encontro neste sábado em Brasília, que reuniu os partidos Democratas e PPS. Serra criticou a polarização e disse que quer ser " o presidente da união". "Ninguém deve esperar, do nosso governo, estados do Norte contra estados do Sul, cidades grandes contra cidades pequenas, urbano contra rural, o comércio contra a indústria, azuis contra vermelhos", declarou.
Várias vezes durante sua fala, Serra destacou uma frase que deverá ser o slogan de sua campanha: "O Brasil pode mais". Ele começou o discurso citando todas as conquistas do país nos últimos 25 anos, como a diminuição da miséria, o fortalecimento da democracia e a ampliação do acesso à escola. Mas ressaltou que todos esses ganhos não são de "um só governo, homem ou partido", mas de uma construção coletiva.
"Um governo precisa servir ao povo e não a partidos políticos e corporações que não representam o interesse público", criticou. O pré-candidato disse que sempre trabalhou "visando ao bem comum". E defendeu: "Vamos governar com todos e todas".
Serra lembrou de suas principais ações como ministro da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso, sua atuação na época da Constituinte e do período em que viveu exilado no Chile. Também contou a história de seu pai, um comerciante de frutas, que segundo ele, lhe ensinou a importância do trabalho.
Serra defendeu maior protagonismo do governo federal na segurança pública, que deveria "coordenar esforços nacionalmente para vencer a guerra contra o crime". O tucano disse também que o governo investe pouco em infraestrutura e precisa de uma política comercial internacional "mais agressiva".
Sobre a campanha, Serra disse que será uma caminhada longa e difícil, mas que "as provocações serão respondidas com serenidade. Quanto mais mentiras os adversários disserem sobre nós, mais verdades nós diremos sobre eles", afirmou.
Participaram do evento lideranças do PSDB, como o presidente do partido, Sérgio Guerra, o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Também discursaram os presidentes do PPS, Roberto Freire, e do Democratas, Rodrigo Maia, que fecharam aliança em apoio à candidatura de Serra.
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